Memórias Intactas
O que sabemos para dentro é um território infinito. Viver é inventar-lhe uma cartografia. Escrever é talvez sondar-lhe as fronteiras brancas onde sem cessar recomeça. Morrer, suprema sabedoria, é fixar um ponto onde a sua totalidade se sonhou, impossível.
[na morte de Ernst Jünger (1895-1998)]