Precisamente, precisamente...
[...] a edição assumiu-se recentemente como uma indústria, que já não tem o autor como centro, mas o leitor — que é, na verdade, o consumidor final e aquele que dita regras e tendências. Nesta conjuntura, os editores perderam independência e as editoras perderam identidade, mas o autor pode sair beneficiado por estar num grupo multinacional [...] . [...] um escritor é hoje um profissional da escrita e como profissional, tem de mostrar-se ao seu público e deslocar-se a festivais, bibliotecas, livrarias e universidades.
Maria do Rosário Pedreira, aqui.