Memórias Intactas
Pouco antes [final de Maio de 2005] de saber da doença que em poucos meses a destruiria, C. escreveu-me: «Há poucos anos sentia-me uma pessoa moderna, mas já não. Pelo contrário, acho que sou muito antiga, e que não sou deste século. Nasci a meio do século vinte, vi tanta coisa, tinha tanta energia... Agora só quero ficar quieta. Gostaria de viver no meio de um jardim, com flores.» Assim seja.