terça-feira, 19 de outubro de 2010

Retentiva

Que retorcidos que somos. Que sensatos parecemos ou nos mostramos diante dos outros e, no fundo, que retorcidos que somos. Que pouca coisa somos e de que maneira tão espectacular nos retorcemos perante nós próprios e perante os demais [...]. E tudo para quê? Para ocultar o quê? Para fazer crer o quê?

Azucena Esquivel Plata, personagem de 2666, de Roberto Bolaño.