quinta-feira, 26 de maio de 2011

Memórias Intactas

Relendo as Memórias do Cárcere de Camilo na paisagem rendada do Minho, junto à margem portuguesa do rio. Um livro cheio de gente. Não como a gente que enche as ruas e as praças, com a qual nos cruzamos, gente cuja variedade e exotismo se fundem na ideia de multidão. A singularidade da gente que enche as páginas de Camilo, unida no destino, está na extraordinária lógica humana que a move e no pathos da língua que a faz reviver.