segunda-feira, 16 de maio de 2011

Memórias Intactas

Concerto para piano número um, em ré menor, de Brahms, por Radu Lupu: em momentos de assombro, reconheço-me, no momento exacto de os viver, humilíssimo e grato por me ser dado vivê-los.

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Brendel veio a Lisboa mostrar como só o véu da ordem torna possível a obra de arte, para usar palavras suas, retomadas de Novalis. Ordem: uma construção intencional e necessária.

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Palácio de Queluz, a última sonata de Beethoven na interpretação admirável de Grigory Sokolov. No âmago táctil da solidão mais indivisível reencontro o vago contorno de uma comunidade.