quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mario Vargas Llosa e Buzz Lightyear

Agora, não tenho qualquer dúvida, toda a gente redigirá a sua própria vulgata hagiográfica sobre Vargas Llosa. Para fugir disso, direi apenas que o leio desde a adolescência. A Conversa na Catedral, na velhinha edição da Europa-América, é um dos romances da minha educação e pretexto para grandes discussões, não só literárias.
Vargas Llosa, embora ainda vivo, de certo modo fazia já parte da lista dos «amaldiçoados» que o prémio deixou de fora. Os académicos suecos resolveram tirá-lo de lá. Ainda bem. Mario Vargas Llosa é uma referência maior do romance do século vinte, e mais além, como diria Buzz Lightyear.